Olhos de criança
Quando eu era pequenino
A vida era maravilhosa,
Cheio de mistérios, encantos,
Entre outras mil.
Na soar da alvorada,
Fadas vinham de seu mundo distante,
Trazendo mágicas e fantasias,
Que mundo desconcertante
Sem regras, somente alegria.
Duendes escondiam-se
Por entre matas, rios e campinas,
Pregavam peças nas pessoas
Em suas travessuras mil.
Riamos de tudo e nossas gargalhadas
Perdiam-se em ecos por nossa jornada
Pelo mundo de maravilhas,
Cheios de aventuras,
Naquela terra distante
Entre outras mil.
Fabricávamos nossas vidas por entre
Risos e fantasias.
Em meus versos cantei a majestade vida
O presente se fez Ser,
O passado não tem um por quê?
E o futuro pra que?
Em dia chuvoso abria meus braços e deixava
As gotículas de chuvas invadirem o meu ser
Rodopiavam por entres essas gotículas,
Pedaços de minha pequenina alma,
Como átomos dispersos na matéria, em minha
Natureza viva,
No coração da amada terra,
Com gostinho de liberdade,
No palco de minha vida!
Iza Renata
A palavra é liberdade
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